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sábado, 12 de janeiro de 2013

À Fulana


  Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ai! O amor não é tão simples quanto se cuida,
E o homem não é tão forte quando se queda,
Carente, nos lábios doces de uma mulher.

Eis que ele não é mais dono de suas vontades,
É fera domada, anjo indefeso, fraude
De poeta que se perde em um verso qualquer.

Enclausurado nesse amor, me pego risonho,
Porque, menino, amei essa mulher num sonho,
E, másculo, transformei-o em realidade.

"Ah!, Fulana, sempre te desejo ao meu lado,
Pequena e veneranda deusa do pecado,
Sim, és tu o meu conceito de felicidade!

Amo tocar tua pele macia, morena,
Provar do mel, gentil, da tua boca pequena,
E descobrir no teu corpo o meu paraíso!

Não é possível rimar as tuas atitudes,
Teus defeitos (porque tens), e as tuas virtudes.
Te amo, não porque quero, mas porque preciso!

Daniel Carvalho Gonçalves
Escrito em 10 de junho de 1995
Abraço!

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