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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Soneto da perplexidade


  Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Jurei-te o mais gentil dos poemas
Quando me descobri iluminado
Pelo sol em teus doces olhos de fêmea -
Deixaste o poeta encantado.

Enciumaste a boêmia Diana,
E a misteriosa estrela D'alvorada
Parecia, aos meus olhos, profana,
Indigna de se comparar contigo, mulher amada.

Ai! Fiz dísticos e um infinito de sonetos,
Declamei o que hoje já não é segredo,
Mas o poema mais belo parece não nascer.

Decidi, assim, me quedar silencioso,
Adorando o teu sorriso gostoso -
O poema que mereces, não posso escrever.


Daniel Carvalho Gonçalves
Escrito em 24 de abril de 2000
Abraço!

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