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domingo, 28 de abril de 2013

Ébrio soneto de saudade

Ébrio soneto de saudade


  Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Eis que nos meus devaneios tu adejas, formosa,
Pássaro de suave canto, anjo e tão mulher,
Leve como brisa no amanhecer, tão airosa,
Verso que poeta nenhum foi capaz de conceber.

Ei-te me tirando o sono, domando meus sonhos,
Me embriagando de saudade, dona de mim,
Do meu riso, do homem, do poeta bisonho,
Ah! , eu nunca imaginei amar alguém assim!

Distante de ti, parece que parou o tempo,
Meu riso não tem graça, dói o meu sentimento,
Sou frágil, delgada relva ao sabor do vento,

Como um rio sem água, de sede morrendo,
Como um livro sem palavras, eu não existo
Sem ti, minha alma, meu alimento.


Daniel Carvalho Gonçalves
Escrito em 01 de março de 1997
Abraço!

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