Cigana
Foto: Daniel Carvalho Gonçalves
Vieste, zíngara, nos sonhos meus,
Trazendo mistério em cada acorde,
Fazendo de teu encanto o meu deus,
Qual tivesses o condão da magia mais forte.
Nos arcanos de tua sensualidade
Dançavas ao som do meu silêncio,
Perplexo ante tanta intensidade,
Qual tivesses fogo soprado pelo vento.
Leste, impudica, o meu pensamento.
Qual tivesses o poder de um cartomante
Invadiste minh'alma - tormento!
Me fizeste, cigana, teu amante,
Teu homem, teu menino, teu invento,
Uma nota em tua canção vibrante.
Daniel Carvalho Gonçalves
Escrito em 20 de julho de 2000
Abraço!
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