A um homem de aço
Foto: Daniel Carvalho Gonçalves
Quem nunca chorou sozinho
A mágoa dum amor perdido?
Quem nunca chorou, sorrindo,
Enganando o coração ferido?
Que homem não cometeu loucuras
Para fugir da própria dor?
Quem não assumiu férrea postura,
Tentando disfarçar o amor?
Que homem não encontrou a amada
Na poesia de uma qualquer canção?
Quem nunca imaginou um conto-de-fadas,
Embriagado com o vinho da paixão?
Que atire, se houver, a primeira pedra,
E ria em desdém da fragilidade
De quem escolheu ser poeta
E amar com tanta intensidade,
Mas duvido que sua alma faça festa
Ao conquistar a verdadeira felicidade.
Daniel Carvalho Gonçalves
Escrito em 15 de setembro de 2000
Abraço!
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