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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Ars longa vita brevis est (II)

Ars longa vita brevis est (II)


  Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


De escrever versos belos, sem fim,
Não se cansaria o poeta,
Nem de olhar, admirado, enfim,
Teus olhos que sonhos lhe emprestam.

Ah! Mesmo que passasse o tempo
Como folha ao sabor do vento,
E dele roubasse a mocidade,
Ainda assim, em todo momento,
Serias tu a felicidade.

Mesmo que a vida lhe negasse
Tudo, a sua razão de viver,
Não importa o que ele passasse, 
Ainda, creia, serias tu, deusa.

Apenas não peça para te esquecer,
Pois, isso seria tal qual morrer,
Faria fútil a poesia,
Sua fé iria emurchecer
Qual nunca tivesse melodia.


Daniel Carvalho Gonçalves
Escrito em 09 de setembro de 1995
Abraço!

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