Ars longa vita brevis est (II)
Foto: Daniel Carvalho Gonçalves
De escrever versos belos, sem fim,
Não se cansaria o poeta,
Nem de olhar, admirado, enfim,
Teus olhos que sonhos lhe emprestam.
Ah! Mesmo que passasse o tempo
Como folha ao sabor do vento,
E dele roubasse a mocidade,
Ainda assim, em todo momento,
Serias tu a felicidade.
Mesmo que a vida lhe negasse
Tudo, a sua razão de viver,
Não importa o que ele passasse,
Ainda, creia, serias tu, deusa.
Apenas não peça para te esquecer,
Pois, isso seria tal qual morrer,
Faria fútil a poesia,
Sua fé iria emurchecer
Qual nunca tivesse melodia.
Daniel Carvalho Gonçalves
Escrito em 09 de setembro de 1995
Abraço!