Desafinado II
Foto: Daniel Carvalho Gonçalves
Deixo saudade em meus versos,
Meu coração pulsando, dissonante,
Meus sonhos dolentes, dispersos
Em minha poetiza alma amante.
Cravo teu nome para a eternidade
Em meu jeito devoto de te amar,
Dor de pura ingenuidade,
Um si menor numa canção em lá.
Deixo o silêncio dum sonho agonizante,
A última tentativa de te ter por mais um instante,
O medo de te perder tão cedo.
Deixo jazer aqui o poeta.
Não há razão para festa,
Pois, hoje perdi o enredo.
Daniel Carvalho Gonçalves
Escrito em 03 de dezembro de 2000
Abraço!
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