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quinta-feira, 2 de junho de 2016

Desconcerto de poeta

Desconcerto de poeta


     Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Vejo-me sempre a divagar, encantado,
Sobre versos que se inspiram em teu rosto,
Que se embriagam com teu olhar divino,
Dependente que sou de ti, do teu abraço.

Ora! Quantas rimas sem sentido eu faço,
Quanta saudade não consigo poetizar!
Se não te tenho agora em meus braços,
Sei que a fé me ensinará a te esperar.

Que meus versos se percam em tua morena
Pele, se calem em tua boca pequena,
E venerem, carentes, o teu jeito de ser.

Pudesse eu te falar, nesse ensejo,
Do gosto (ah, se pudesse!) do teu beijo,
Se esses versos tivessem teu encanto, mulher!


Daniel Carvalho Gonçalves
Escrito em 09 de abril de 1996
Abraço!



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