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quinta-feira, 31 de março de 2016

Templo de ti

Templo de ti


     Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Era noite quando nasceu este poema.
Chovia saudade nessa noite morena,
Saudade de beijar sua boca pequena,

De sentir seu corpo vibrar, enlouquecido,
Num prólogo de gozo, me dar por vencido
Ante seu dom quase divino de fêmea,

Pois, ser feminina não é para qualquer mulher,
É para aquela que sabe que tem o poder
Para domar feras, sem deixar de ser serena.

No afã por seu amor, perdi as palavras,
Pois, palavras não sabem traduzir a alma
Nem a febre do corpo ou o sentimento.

Uma lágrima caiu, me fez companhia,
Batizou com saudade minha poesia,
Minha alma, meu coração...meu pensamento.

Daniel Carvalho Gonçalves
Escrito em 09 de dezembro de 1996
Abraço!

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