Como o vento
Foto: Daniel Carvalho Gonçalves
Trouxestes nos olhos uma adaga,
Fria como límpidas águas de um rio.
Tudo disseste apesar de calada,
Pois, tens magia em teus lábios macios.
Trouxeste sonho com teu riso malicioso,
Volúpia em teu corpo lindo e febril,
O calor de um vinho num dia chuvoso,
O doce pecado de tua dança feminil.
Vieste tão rápido que me deste medo,
Medo de deixar que entrasses em meu segredo,
Dominasses minha fortaleza de aço,
Me fizesses teu servo, teu amante,
Depois partisses para muito longe,
Deixando apenas saudade do teu abraço.
Daniel Carvalho Gonçalves
Escrito em 28 de julho de 2000
Abraço!
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