Diáfano
Foto: Daniel Carvalho Gonçalves
Não quero um poema qualquer,
Profano
Limítrofe,
Desses que se inventa
Para ser lido simplesmente.
Não tenho a palavra perfeita.
Estou a procura de gestos,
Os gestos mais puros,
Gestos que gritem
Ou sussurrem o amor.
Quero que meu poema
Seja sentimento,
Seja a mulher amada
Dançando, única,
No sangue que me faz viver.
Não quero rima,
Não quero versos vazios,
Quero o amor em sua essência:
Ligação de alma, corpo e coração.
Daniel Carvalho Gonçalves
Escrito em 23 de maio de 2018
Abraços!
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